De Ecomuseu Serra do Rio do Rastro para Parque Municipal: discussão em seminário será levada para o Conselho da Cidade

Com o auditório da prefeitura lotado, especialistas em unidades de conservação e museus debateram por quase quatro horas na noite desta terça-feira (07), no 1º Seminário do EcoMuseu Serra do Rio do Rastro.O objetivo foi discutir a proposta do Governo Federal de migração da área de preservação para Parque Municipal. O auditório da prefeitura ficou lotado no evento que iniciou por volta das 19 horas.

Com a presença de diversas lideranças municipais e representantes de entidades de classe, o evento iniciou com o pronunciamento do prefeito municipal Valdir Fontanella, explicando os motivos que levaram a realização deste debate. “Estamos aguardando o combinado com o Ministro do Meio Ambiente. Ele tiraria nossas terras do Parque Nacional de São Joaquim e nós levaríamos ao conhecimento da população se querem o parque ou o eco museu. Vamos fazer a nossa parte. Por isso estamos aqui hoje para ouvir as pessoas que entendem para que possamos avaliar e escolher o que queremos para a nossa cidade”, destacou Fontanella, ao lembrar de recente conversa com o Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, durante visita à Brasília.

Logo após, iniciou as explanações dos integrantes do Conselho do Ecomuseu e, os especialistas convidados para comentarem o assunto no seminário. Foram quatro profissionais, sendo um advogado especialista em direito ambiental, uma representante da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina – FATMA e, dois professores do Unibave, que inclusive colaboraram com a formação do Ecomuseu, que existe atualmente.

Cada um apresentou informações técnicas sobre aspectos sociais, culturais e geográficos, além do ponto de vista pessoal em torno do assunto, diferenciando o modelo do Ecomuseu e a possível criação de uma unidade de conservação, através do Parque Municipal.

Em meio ao debate, ficou evidente que, tanto a proposta de criação do Parque Municipal ou manutenção do Ecomuseu tinha em comum a preservação da natureza. A grande diferença estaria na gestão da área e competência da mesma, no qual foi motivo de inúmeras perguntas.